quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Encontro Duro

O texto é uma merda.

Olhos brilhantes e fixados, de baixo pra cima segue um calafrio, que subindo lentamente, torna-se suave. É como se ela não existisse, mas estivesse ali com ele.

As mãos inquietam-se e só basta um toque para seu organismo sair da homeostase, desequilibrar seus batimentos e ele ver-se estupidamente recheado de alegrias... mas não por muito tempo, pois o toque parou e a agonia incessante voltara.

O suor lambia sua testa e a fuga para tudo dar certo exaltava sua dificuldade.

Ele concentra-se, não quer perdê-la em nenhum momento.

Tenta algo, mas novamente sem sucesso.

Ele fecha os olhos e começa tudo outra vez.

Ela fica tímida

As mãos voltam a ficar com frio, ele só pensa em uma coisa, sua cabeça está focada demais para outros assuntos.

Ele vai tentando e ela vai perdendo a vergonha. Um movimento contínuo vai saciando a sua vontade cada vez mais, e mais, e mais, e mais... até que UAL! FOI! Estava feito.

As bochechas ficaram rosadas e o rosto encheu-se de sorrisos vermelhos. Finalmente ela saiu... finalmente ela saiu e ele venceu a luta contra a prisão de ventre!

Eu avisei que era uma merda... literalmente. hehe :D



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domingo, 26 de dezembro de 2010

Por Cores


O brilho do acinzentado mostarda banha uma aquarela

O frescor transparente esbanja sua rapidez e brinca com as leves trímeras cor de oliva que caem numa imensidão amarelo queimado, levadas por passadas de um corpo estranho a um árduo cinza petróleo que é caminho para as apressadas ferramentas que giram num par significativo e cores cansadas

Numa fração de tic-tac o céu vira um branco borrifado de azul-cinzas e pequenas pinceladas de chuva vão se formando
De cima, vários círculos coloridos recobrem o chão e as gotas vão caindo num conjunto brilhante
Os pés ficam mais rápidos e o chão vira o espelho do céu

Ela abre e fecha os olhos esperando a mudança de uma paisagem
Onde um conto qualquer dizia que as cores nasciam de lágrimas
De um prisma cristalino vagamente ensinado em colegiais

Um marrom-beje esbranquiçado de raça vira-lata parou, sentou, latiu
O céu tinha ficado azul... com preto.



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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um por Quatro - assistam!





Assistam, assistam, assistam é bom.
Inscrevam-se, inscrevam-se, inscrevam-se tem mais!

domingo, 19 de dezembro de 2010

O amor do minuto


O minuto depende do segundo e o segundo só permite que sessenta segundos façam o amor do minuto. Este, tem seu tempo pra amar, mas queria mesmo era um infinito de segundos pra gritar a todos os ponteiros sua liberdade... mas não tem acordo!

O amor do minuto é engraçado. É quase como o amor do segundo, à primeira vista e quase como o amor da hora, leva um tempo pra se conquistar. Mas não deixa de ser amor e um amor bem vivo por sinal. O minuto gosta dessa ilusão de amar, mesmo que muitas vezes protelada, na maioria delas é bem mais aproveitada do que um dia de amor.

O amor do minuto é um minuto de amor.















O livro deles



Eles se calam
Ela pega o livro e lê
Ele amassa o rosto dela
Ela lambe as páginas do livro e fecha os olhos
Ele joga o livro no chão
Ela pega o livro do chão
Ele lê o livro
Ela molha o livro e sai
Ele vai atrás dela e joga o livro
Ela vai rasgando o livro
Ele se cala
Ela queima o livro
Eles se calam
Ele lê as primeiras páginas do livro
Ela lê junto com ele
Ele segura o livro e entrega pra ela
Ela aceita
Eles se abraçam
Eles se beijam
Eles abrem o livro...