sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Escorinhas (Parte 1)

Só um pedaço.



Você não deveria falar do tempo desse jeito, o tempo é uma entidade e digamos que somos bons amigos. A conversa da tartaruga com ele acaba quando eu me apresentar.

E então meu rapaz, não sabe a diferença entre o corvo e uma escrivaninha? O mundo é feito de charadas e são elas que movem a humanidade e aceleram os carros. Mas nem eu mesmo sei a diferença. (gargalhadas) A ela não devemos dar muita atenção, o tempo se ofendeu com nossa apresentação.

Vou lhe contar uma história de três irmãs que viviam no fundo de um poço. Um poço de melaço. Mas que infame! Receberá a visita do meu advogado pela manhã. Ora, se não consegue ser cortez, termine a história você mesmo. Existe e estavam aprendendo a desenhar. Desenhar melaço, o que mais?

Vamos, vamos, depressa! Deixe-me mostrar uma coisa. (risos alterados) Hum... um questionamento interessante. Os sapos têm um sorriso congelado. Suas observações são espertas, senhor menino-adulto, mas sua visita não é tão agradável como gostaria. Todos são malucos; Você só não é se não for por acaso. Então você é, pois todos aqui são.

-Garçom, mais uma cereja!

Mas que droga, ele só virá quando o ponteiro alcançar a torre, mas olho pro lado e vejo o dia preso num relógio dorminhoco. Ora, como saberei se trocaram raízes de tulipas por cebolas? As pétalas cor de sangue parecem estar tão tristes, depois de três dias no suco inodoro. Ahá! Correrei como numa competição e farei um furacão entre elas, as que caírem, estão felizes demais. Precisaria do tempo, mas ele está muito parado. Oh! Quanta insubordinação! Não fui eu quem fez. Se fiz, eu lembro. Lembrar não consigo, pois fazer não fiz! Você devia ter cuidado com o que pensa rapaz, em lugares inteligentes eles pegariam seu cérebro e perguntariam demais. Qualquer sussurro se torna um pequeno assobio, não iria falar se assim não fosse.

Poderia contar-te mais uma história. A história de uma enguia mestre que nos ensinou a desmaiar. “Quanto mais tudo for meu, menos será seu”, ela dizia no meio de uma quadrilha de lagostas.


(...)


4 comentários:

  1. Gostei do texto ;DD

    Parabéns pelo blog *-* seguindo ;*

    se quiser visitar o meu:
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    beijoos

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  2. gosteiii do blog .. e do texto ttbm :)
    parabens ..
    -
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  3. éééé, definitivamente eu quero ler a continuação!

    parabéns, escreve de maneira simplória e direta, atinge o grande público!

    (:

    http://preludiopostumo.blogspot.com/

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  4. eu gostei da maneira mais direta de escrever, na verdade sobre assuntos sem muito nexo. Mais achei divertido, e fácil de ler. =D

    http://educacaoalienista.blogspot.com/

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