segunda-feira, 1 de março de 2010

Aff.

Puts, confesso que ultimamente eu to muuuito ocupada e não to com tempo pra postar coisas legais... mas pra atualizar o post aqui e já que eu arrumei um tempinho de nada, irei postar um acontecimento de um dia comum. Enfiim, quinta-feira passada quando eu sai da minha aula e estava indo em direção da parada de ônibus, um cara muito suspeito e que só podia estar drogado, veio em minha direção e fez:

- ei menina, me dê seus trocados ae!!!
Eu: - não tenho.
Ele: - tem sim! Me dê doido! *autoritário*

Não respondi e continuei andando, só que ele continuou olhando e me seguindo e começou a mexer na bolsa fudida que ele tinha. Daí eu comecei a andar mais rápido e retornei pro sentido contrario, ou seja, voltei pro Sesc e entrei lá com cara de espanto! Só que o segurança tava dormindo, as pessoas que eu conhecia estavam na aula e eu não ia atrapalhar alguém pedindo pra me levar na parada. Até que, um rapaz passa por mim com uma mochila e um fone de ouvido, andando meio que rápido... então, pensei: "ele deve ta indo embora, minha chance!" não deu outra, corri, cutuquei ele no ombro e falei:

- ei, tu ta indo pra parada?
Ele: - to sim, quer que eu te acompanhe?
Eu: - aham!

Quando a gente saiu do Sesc, tava lá o cara dos trocados, esperando... bom, não sei se o carinha que tava me acompanhando intimidou ele, só sei que ele não pediu mais! Andamos e andamos, eu cheguei na parada de ônibus e o cara gentil (que agora não lembro o nome) seguiu seu destino. Como eu ia pra casa da minha tia, eu tive que esperar um ônibus que demora pra caramba e eu não tava afim de pegar dois! Toda vez alguém espera o ônibus comigo, mas dessa vez eu tava só... um tempinho depois, eu começo a perceber que todo mundo que tava ali esperando, pegava seu ônibus... menos um senhor que tava encostado na parede. Pensei até que ele estivesse esperando o mesmo ônibus que eu, mas depois vi que ele não estava muito ligado nos ônibus que passavam! Depois do cara dos trocados, só pude pensar que ele queria me assaltar e estava me "estudando" (puts, o mundo nos deixa neurótica) continuei fingindo que não tava vendo nada, ele também não fazia outra coisa a não ser olhar pra mim... devia estar no auge dos seus 75 anos e na fase da procura de um Viagra mais forte. Enfim, meu ônibus chegou e ele não se manifestou, penso até que ele poderia ate estar me achando parecida com alguma filha desaparecida ou neta rabujenta que ele teve, ou então ser um velho normal encostado na parede olhando pra uma menina qualquer, tanto faz!
Certo, entro no ônibus. Passo pelo cobrador e quando olho pras pessoas, sabe aquelas suas amiguinhas do jardim de infância que faz uns 122234554200004100 de anos que você não vê e que consequentemente não tem aqueeela intimidade de chegar e perguntar da avó, porque você não sabe se a velhinha já morreu ou de perguntar cadê o paquerinha, namorado ou ficante, porque você não sabe se ela é uma pessoa depressiva por ser ‘encalhada’ e tal? Pronto, duas estavam lá... sentadas e com cara de cu. Eu até lembro o nome delas, acho que uma por ser fácil demais e outra por ser difícil demais, enfim, sentei e fiquei na minha. Tá, faz muito tempo que eu não falo com elas, mas eu tava num dia que, apesar de tudo, não tava muito afim de papo e muito menos de ficar naquela de:

- Olá! :D:D:D
-olá. (:
-tudo bom ctg menina?
-tudo e com você?
-também. (:
-quanto tempo né?
-pois é...

E depois vir o assunto de vestibular e blá blá blá.
Então, preferi ficar ouvindo minha música e pensando nos meus problemas. O engraçado foi o clima de "te conheço de algum lugar" que ficou e ainda sim nenhuma falou com a outra. Tsc tsc tsc

3 comentários:

  1. Não sei tu também acha, mas esse clima de "te conheço de algum lugar" só serve em casos de paquera

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  2. apesar de que, eu acho que se utiliza em vários casos... enfim! hehe

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